Iniciando com uma compreensão básica, o melasma é uma condição comum e crônica da pele, que resulta em descoloração ou hiperpigmentação em vários locais do rosto. As estatísticas mostram que esta condição afeta mais as mulheres (90% dos casos) e é comumente associada à exposição ao sol e aos hormônios.
Entendendo os tipos de melasma
Existem três tipos principais de melasma, sendo eles: epidérmico, dérmico e misto.
1. Melasma epidérmico:
Este tipo apresenta um aumento na produção de melanina, pigmento responsável pela cor da pele, pela camada mais superficial da pele, a epiderme. A presença extra de melanina resulta em manchas de coloração marrom-escuro na superfície da pele. Este tipo de melasma é mais fácil de ser tratado, pois está localizado na camada superior.
2. Melasma dérmico:
O melasma dérmico ocorre quando os melanócitos (células produtoras de melanina) se movem da epiderme para as camadas mais profundas da pele, a derme. Este tipo de melasma é reconhecido pelas suas manchas azul-acinzentadas e pode ser mais difícil de tratar devido à sua localização mais profunda na pele.
3. Melasma misto:
Como o nome sugere, este tipo de melasma é uma combinação dos tipos epidérmico e dérmico. Este é o tipo mais comum de melasma e apresenta uma mistura de manchas marrons e azul-acinzentadas.
Incluindo a Fisiopatologia
A patogênese ou fisiopatologia do melasma ainda não é totalmente compreendida. No entanto, sabe-se que existe uma relação com a exposição à luz ultravioleta, que induz a produção de melanina, e com alguns fatores hormonais. O melasma é mais comum em pessoas com tom de pele mais escuro e tende a ocorrer em associação com os hormônios estrogênio e progesterona, seja durante a gravidez, com o uso de contraceptivos orais ou terapia de reposição hormonal.
Tratando o Melasma
No que se refere aos tratamentos, a terapia tópica é a primeira linha de tratamento, podendo incluir o uso de medicação tópica, como hidroquinona, ácidos retinóicos, ácidos azelaicos, entre outros. A ação dessas substâncias é inibir a tirosinase, a enzima responsável pela produção de melanina, diminuindo assim a hiperpigmentação. Dependendo do caso, podem ser usados procedimentos dermatológicos, como peelings químicos e lasers.
Conclusão
As diferentes formas de melasma têm diferentes complexidades de tratamento e impactos visuais distintos. No entanto, todos têm um impacto significativo na autoestima e bem-estar do paciente. Portanto, entender os diferentes “Tipos de melasma” é essencial não apenas para os dermatologistas, mas também para os pacientes para garantir os melhores resultados no tratamento. Com um tratamento eficaz, os pacientes podem ver uma melhoria significativa na sua pele, resultando em uma melhoria na saúde geral da pele e autoestima.