A maioria de nós é familiarizada com os termos “melasma” e “melanoma”, principalmente quando se trata de condições de pele. No entanto, a diferença entre esses dois termos e suas implicações para a saúde da pele pode não ser tão clara.
Sobre Melasma e Melanoma
Melasma é um tipo de desordem hiperpigmentar que resulta em manchas escuras na pele. Afeta mais frequentemente mulheres, especialmente aquelas com tons de pele mais escuros. O melasma é muitas vezes chamado de “máscara da gravidez” porque o aumento dos níveis hormonais durante a gravidez pode desencadear o seu aparecimento.
Por outro lado, o melanoma é um tipo de câncer de pele que se origina nas células que produzem o pigmento, os melanócitos. É o tipo mais grave de câncer de pele, pois pode se espalhar rapidamente para outras partes do corpo se não for tratado em seus estágios iniciais.
Fisiopatologia dos Distúrbios
Com o melasma, a hiperpigmentação da pele ocorre devido à produção excessiva de melanina, o pigmento que confere cor à nossa pele, pelos melanócitos. Os principais triggers de melasma incluem exposição solar, gravidez, uso de contraceptivos orais e terapia de reposição hormonal.
Já com o melanoma, a anomalia acontece quando os melanócitos da pele começam a se dividir de forma descontrolada e invadir os tecidos adjacentes. Esta atividade desordenada pode ser acionada por danos ao DNA das células, muitas vezes causados pela exposição excessiva aos raios ultravioleta do sol ou de camas de bronzeamento.
Estatísticas Relevantes
No que diz respeito à prevalência, a Organização Mundial da Saúde estima que o melasma afeta entre 15% a 50% das mulheres grávidas. Acima de 90% dos casos de melasma ocorrem em mulheres.
Por outro lado, cerca de 287.723 novos casos de melanoma foram diagnosticados globalmente em 2020, de acordo com dados da Sociedade Americana de Câncer. A mesma fonte estima que cerca de 7.180 pessoas nos Estados Unidos provavelmente morrerão de melanoma em 2021.
Tratamentos Eficazes
O melasma pode ser tratado com cremes contendo hidroquinona, ácido kójico, ácido azelaico, entre outros, que atuam inibindo a tirosinase, a enzima responsável pela produção de melanina, diminuindo assim a hiperpigmentação.
Quanto ao melanoma, o tratamento pode incluir cirurgia, imunoterapia, terapias-alvo, radioterapia, quimioterapia, ou uma combinação de procedimentos. Os tratamentos para o melanoma focam em remover as células cancerígenas e impedir a sua propagação para outras áreas .
Conclusão
Melasma e melanoma são condições muito diferentes com implicações sérias para a saúde da pele. No entanto, a consciência apropriada e a intervenção médica precoces podem permitir um tratamento eficaz e prevenir complicações. Além disso, ambos os distúrbios têm estreitas ligações com a exposição ao sol, tornando a proteção solar regular uma maneira vital de prevenir o melasma e o melanoma.
Além disso, o tratamento desses problemas de pigmentação tem um impacto significativo na autoestima dos pacientes, melhorando a sua qualidade de vida. É importante salientar a necessidade de autoexames regulares da pele e exames médicos, para que qualquer mudança possa ser notada e tratada o mais rápido possível.