No universo dermatológico, o melasma – caracterizado por manchas escuras na pele – figura como um problema bastante comum entre as mulheres. Uma incidência comum aparece ao final do ciclo menstrual, daí o termo “melasma em mulheres pós-menopáusicas”. A pós-menopausa, fase que sucede a diminuição completa da atividade hormonal, traz consigo uma série de modificações físicas e metabólicas. Neste contexto de alterações, o melasma pode surgir ou se acentuar.
**Fisiopatologia do Melasma**
Embora a etiopatogenia do melasma ainda não seja totalmente conhecida, sabe-se que o aumento da produção de melanina, ocorre devido a hiperatividade dos melanócitos, que são as células responsáveis pela produção de cor na pele. Fatores como radiação ultravioleta do sol, alterações hormonais, certos medicamentos, predisposição genética e condições endocrinológicas podem contribuir para o seu surgimento.
Em mulheres pós-menopáusicas, alterações hormonais apontam para um maior risco de desenvolvimento de melasma. Segundo a American Academy of Dermatology, cerca de 90% das pessoas que desenvolvem melasma são mulheres, sendo mais comum em diante dos 40 anos.
**Tratamento do Melasma**
O tratamento de melasma em mulheres pós-menopáusicas tem como objetivo retardar a produção de melanina pelos melanócitos. Uma das principais estratégias utilizadas inclui a aplicação de cremes tópicos que contêm compostos como hidroquinona, ácido azelaico ou retinoides, que inibem a tirosinase, uma enzima essencial na produção de melanina.
A terapia com laser, principalmente o Laser Q-Switched Nd: YAG, também pode ser usada no tratamento do melasma. Este procedimento deve ser realizado por um dermatologista e funciona direcionando a luz laser para as áreas da pele afetadas pelo melasma, fragmentando os pigmentos de melanina e permitindo que o corpo os elimine.
**Benefícios do Tratamento e Importância do Tema**
Os benefícios do tratamento do melasma incluem a diminuição das manchas escuras, resultando numa pele com tons mais uniformes e melhora significativa da autoestima. No entanto, cada caso é único e depende da profundidade e localização das manchas, sendo necessário um tratamento individualizado e orientado por um profissional qualificado.
O tema é de suma importância na saúde das mulheres pós-menopáusicas, pois são muitas as que sofrem desse incômodo estético, que além de impactar na autoestima também pode servir como um sinal de alerta para o desequilíbrio hormonal, levando a novas consultas e exames mais detalhados.
Em conclusão, o melasma em mulheres pós-menopáusicas é um problema comum que deve ser abordado seriamente. Tratamentos existem, mas é importante salientar que a prevenção, através da proteção solar adequada e acompanhamento com um dermatologista, é fundamental para a saúde da pele.